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Agroecologia como (R)evolução

As pessoas são identificadas e classificadas como únicas por suas características, personalidades e valores. O lifestyle: estilo de vida, é justamente um conjunto de atitudes, preferências e hábitos associados a uma pessoa ou a um grupo. Com essa nova “moda” de adquirir um estilo de vida, muitas pessoas tem optado por uma vida mais saudável e agroecológica.

A agroecologia cumpre com os princípios da sustentabilidade numa perspectiva multidimensional, ecológica, econômica, social e política. Essa prática agrícola produz efeitos sociais através do conhecimento contextualizado. Sem o uso de agrotóxicos, promove a saúde, preserva o meio ambiente, constrói relações justas e solidárias entre as pessoas, valoriza o conhecimento dos povos e culturas tradicionais.


Você sabia que a agroecologia até pouco tempo não era levada a sério? Pois é, só depois da comprovação de suas vantagens e benefícios, principalmente para a população rural, além do uso consciente do meio ambiente, foi que houve reconhecimento e público crescente desse estilo de vida.


Esse modo de viver, produzir e consumir tornou-se bastante comentado com o artefato das redes sociais, onde muitas pessoas publicam sua rotina saudável e sustentável, e ao exibir produtos orgânicos levantam uma questão: existe diferença entre orgânico e agroecológico?

E a resposta é: sim! A diferença principal é o fator social. Além da relação com o meio ambiente, desde o plantio até a colheita. Na agroecologia, são fundamentais: a rotação de culturas, para o não desgaste do solo; o prevalecimento dos saberes dos agricultores, valorizando as experiências individuais e respeitando as culturas tradicionais; o conhecimento dos ciclos naturais e suas atuações nos cultivos; por fim, a manutenção é realizada de forma natural com uso de defensivos alternativos aos agressivos químicos.


Portanto, podemos concluir a agroecologia como (R)evolução. Como dizia Rosa Luxemburgo, “Quem não se movimenta não sente as correntes que o prendem”. O primeiro passo para a evolução é não repetir os erros do passado.


Mariana Dourado, Wellington Carneiro Guimarães e Yanna Maria

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