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Práticas Agroecológicas na criação de animais, na cultura vegetal e no controle de pragas e doenças

Atualizado: 5 de out. de 2023

A produção de vegetais e o manejo com os animais, segundo os princípios agroecológicos, se opõem as práticas do modelo convencional, na medida em que estabelecem o vínculo com esses entes para além da comercialização, mas entende as plantas e os animais como parte de um sistema e a sua produção requer cuidados e, sobretudo, respeito.

Dito isso, este seminário tem por objetivo evidenciar os princípios agroecológicos adotados na criação de animais e na cultura vegetal, bem como o que deve ser feito por meio de ações preventivas para evitar pragas e doenças.

Vale ressaltar que a agroecologia consiste em uma ciência que promove associação de saberes e práticas tradicionais ao conhecimento científico, promovendo o manejo ambiental de forma mais sustentável, inclusão social além de garantir a sustentabilidade ecológica, econômica, social, cultural, política e ética.

O modelo convencional estabelece uma relação com os animais de modo a enxergá-los apenas como produtos a serem comercializado, negligenciado o bem-estar desses seres vivos. Desse modo, com o objetivo de maximizar a produção, tornou-se comum, no modelo convencional, a exploração excessiva dos animais desrespeitando os ciclos biológicos e os submetendo a situações de estresse excessivo. A agroecologia, por sua vez, preza pela segurança e qualidade de vida desde o nascimento até o abate do animal. As estratégias adotadas como por exemplo: a escolha por alimentos mais nutritivos e sem adição de químicos, pastoreio rotativo, instalações adequadas, conforto térmico e transporte com redução de estresse são preocupações contantes das práticas agroecológicas.

De maneira análoga, o modelo de produção agrícola convencional evoluiu com a modernização e mecanização, no entanto, esses avanços tecnológicos no cultivo vegetal aumentaram os riscos de degradação do meio ambiente. A mecanização excessiva causando a compactação do solo, uso de agrotóxicos de forma indiscriminada causando contaminação do solo e da água bem como a adubação excessiva são ações do manejo convencional que causam muito prejuízos para o ecossistema. Em contrapartida, o manejo agroecológico busca a interação entre culturas, cobertura do solo, rotação de cultura e adubação verde como algumas das estratégias para garantir a sustentabilidade durante o plantio.

O modelo convencional facilita o aparecimento de doenças e pragas, pois há condições favoráveis para sua disseminação. Por isso, faz-se necessário a manutenção do equilíbrio biológico no solo, disposição nutrientes suficientes para que as plantas se desenvolvam, assim como o consórcio entre espécies que podem repelir invasores e atrair polinizadores. Ademais, a garantia de alimentos orgânicos, nutritivos e sem produtos químicos, assim como, a preservação da qualidade de vida dos animais e a vacinação são elementos fundamentais para a prevenção de doenças.


Autores: Caren Santos de Oliveira, Luiza G. Bandeira de Araújo e Murilo Santos de Santana

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